A DMO (densidade mineral óssea) é o
resultado de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo
chamado de remodelação. A reabsorção causa deterioração desse tecido enquanto a
formação do mesmo é responsável pela reconstrução e fortalecimento do tecido
deteriorado. Esse processo ocorre ao longo da vida em ciclos de quatro a seis
meses de duração.
A manutenção da DMO é muito importante para a
prevenção da osteoporose, caracterizada por uma diminuição acentuada da mesma,
no qual a matriz e os minerais ósseos são perdidos devido ao excesso de
reabsorção óssea em relação à formação. Esse processo é normalmente associado
ao avanço da idade e à ocorrência da menopausa e leva a uma maior incidência de
fraturas. Embora a perda óssea seja mais intensa nas mulheres, os homens também
apresentam uma diminuição devido a idade avançada.
Não podemos esquecer de citar sobre duas
células existentes no tecido ósseo; osteoclastos e osteoblastos. Os
osteoclastos são responsáveis pela reabsorção do tecido ósseo, quanto que os
osteoblastos correspondem á inovação do mesmo tecido. Sendo que
o tecido sendo reabsorvido através dos osteoclastos é necessário
também a ativação dos osteoblastos ou pode ocasionar o processo da osteoporose,
onde é importante mencionar
que a atividade física é um importante fator, pois durante tal
atividade acontecem as variações através da compressão, cisalhamento e torção
stresses importantes para durabilidade e manutenção óssea.
Apesar de os casos de modificações completas
no formato e tamanho dos ossos serem incomuns, existem muitos exemplos de
modelagem óssea, ou "hipertrofia óssea", em resposta à atividade
física regular. Os ossos dos indivíduos fisicamente ativos costumam ser mais
densos e, portanto, mais mineralízados que os de indivíduos sedentários da
mesma idade e sexo.
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